E-commerce

3 impactos da inflação no e-commerce e como lidar com eles

Postado por Amanda Gobel

Atualizado em janeiro 13, 2022 por Marcela Couto

O aumento de preços é uma preocupação histórica do brasileiro que vem retornando aos noticiários. Nesse contexto, os empreendedores precisam entender os impactos da inflação no e-commerce para lidar com o novo cenário.

Em 2021, por exemplo, o índice oficial de inflação (IPCA) fechou o ano em 10,06% — maior alta dos últimos seis anos no país. Esse fenômeno reflete no poder de compra da população e, consequentemente, deve ser acompanhado de perto pelos donos de lojas online.

Neste artigo, vamos entender quais os efeitos da inflação no e-commerce e conferir dicas para lidar com a nova realidade econômica do país. Continue a leitura e fique por dentro do assunto! 👀 

1. Inflação no atacado e B2B

Quando índices inflacionários sobem, não é apenas o produto final para o consumidor que fica mais caro. Naturalmente, os preços no atacado também sobem, pois os fornecedores têm que absorver o impacto da inflação.

Para muitos comerciantes, a saída passa a ser o reforço de estoques para compensar. Com mais produtos no estoque “ao preço antigo”, o comerciante pode vender ao consumidor com o preço novo e uma margem de lucro maior.

Só tem um problema: estoques têm um custo. Além do espaço para armazenagem, a depender do produto, eles podem gerar desperdícios e perdas, como é o caso de itens perecíveis e com prazo de validade curto.

Logo, é necessário ter um bom controle de estoque para evitar prejuízos e garantir o volume adequado de produtos, de modo que não faltem nem sobrem itens. 

Os fornecedores do e-commerce acompanham o mercado e também reajustam preços, mas pense duas vezes antes de aumentar seus pedidos apenas para “garantir o preço”. Você pode terminar com produtos parados no estoque e tendo que fazer promoções a preço de custo.

2. Aumento do custo do crédito

O Brasil é um mercado peculiar. Como nos Estados Unidos, o brasileiro médio sobrevive de crédito. Porém, ao contrário dos EUA, o nosso crédito tem juros exorbitantes.

A grande maioria do mercado consumidor no e-commerce utiliza cartões de crédito e realiza compras parceladas. As compras nessa modalidade permitem ao brasileiro consumir mais do que, de fato, pode pagar.

Quando a inflação sobe, o custo desse crédito aumenta. Assim, juros incidentes sobre parcelas sobem drasticamente – em alguns casos na casa de 4%, 5% ou mais ao mês.

Embora isso inicialmente possa expandir o consumo, com prestações a pagar, juros altos e atrasos nas faturas (outro problema do brasileiro), em poucos meses o poder de compra é duramente prejudicado.

Como resultado, os consumidores recorrem mais ao crédito rotativo, que possui os juros mais altos do mercado, passando dos 300% ao ano. E claro que não é sustentável continuar usando o cartão de crédito nessa situação.

O problema é que, sem poder recorrer a pagamentos em parcelas, o poder de compra médio do consumidor cai drasticamente. Dessa forma, lojas maiores acabam assumindo o risco de inadimplência ao oferecer por conta própria opções de financiamento das compras.

Em um cenário de inflação em alta, é melhor evitar crediários e pagamentos recorrentes via boleto, por exemplo. Afinal, nunca se sabe quando a inadimplência irá disparar e os consumidores deixarão de arcar com suas obrigações.

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3. Encarecimento do frete

Agora chegamos àquele que talvez seja o maior impacto da inflação para o e-commerce: o encarecimento do frete. Isso porque insumos como os combustíveis e a energia tendem a ser os primeiros afetados pela alta dos preços. No frete, eles levam a um efeito imediato sobre as tarifas.

E, como sabemos, fretes mais caros para o e-commerce são uma grande ameaça. O consumidor atual exige eficiência e rapidez nas entregas e isso já tem seu custo. Com a inflação, o transporte fica mais caro e, em alguns casos, passa a custar mais do que o próprio produto que você vende.

Em um cenário como esse, oferecer frete grátis, especialmente para pequenos lojistas, se torna inviável. E, mesmo cobrando fretes, alguns produtos simplesmente deixam de compensar para o consumidor. 

Dessa forma, a saída mais viável é negociar preços melhores para o transporte.  Aqui chega o ponto onde a Mandaê pode oferecer algum apoio e reduzir o impacto da inflação no seu negócio.

Com um mecanismo que de fato procura as melhores condições de custo para a entrega, além de um consumidor mais satisfeito você consegue reduzir os efeitos da inflação nas suas vendas.

Regulando os valores dos fretes, você reduz a sua exposição ao aumento dos preços. E, sem levar prejuízo de um dos lados, quem sabe você não consiga aliviar a pressão também sobre o cliente, com preços mais competitivos e realistas.

Conheça o processo logístico da Mandaê e entenda como conseguimos otimizar o valor dos seus fretes!

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