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Usabilidade – 5 conceitos simples para você vender mais

Postado por Amanda Gobel

Atualizado em julho 4, 2022 por

Todo mundo que tem uma loja online, nos dias de hoje, já ouviu a palavra usabilidade. Alguns a utilizam, porém na hora de aplicar o raciocínio, deixam a desejar.

Há profissionais e agências hoje especializados nisso e, claro, se você quer um trabalho com consistência, pode contratá-los. Mas especialmente quem está começando e quer desenvolver sua loja agora mesmo, precisa ter alguns conceitos em mente.

A usabilidade, em resumo, determina o quão facilmente e naturalmente o usuário navega, compra e encontra coisas em sua loja online. Toda vez que você dificulta a vida dele, ele devolve indo embora da sua página.

É importante diferenciar a usabilidade do conceito de UX. A experiência do usuário avalia a interação e as sensações do usuário de uma forma mais subjetiva, enquanto a usabilidade usa uma plataforma mais objetiva e métrica.

Então, antes mesmo de contratar alguém ou mudar algo em sua página, tenha em mente esses 5 conceitos fundamentais da usabilidade.

1. Disponibilidade e acesso

Sites são como serviços públicos. O usuário espera que todas as vezes que tenta acessar, vá conseguir aquilo que quer. O primeiro grande passo da usabilidade é garantir que o usuário SEMPRE tenha acesso ao site e consiga navegar nele de forma intuitiva.

Mas, como fazer isso? Em primeiro lugar, você precisa de uma boa infraestrutura. Uma hospedagem de qualidade e que não gere problemas, velocidade e, para você, um bom suporte no caso de quedas e outros problemas.

Economizar na hospedagem é um verdadeiro tiro no pé. Planos mais baratos possuem limitações que geram quedas em razão do número de acessos, volume de produtos ou fotos carregadas e por aí vai. Um bom host garante disponibilidade – mas você também precisa de garantia de acesso:

  • O usuário precisa conseguir tudo o que quer no seu site, não importando de onde ele acesse. Seus layouts e plataformas têm de ser responsivos, ou seja, têm de abrir em celulares, tablets, computadores e até TVs.
  • Links quebrados, com erro 404 ou que encaminham o usuário para o lugar errado também são frustrantes. Na web, esperamos que todas as vezes em que clicamos em algo, sejamos lançados para o lugar certo.

2. Clareza e objetividade

Ninguém quer ler páginas e mais páginas de texto para saber se um produto serve ou não. Ou descobrimos aquilo que queremos de cara, ou procuramos em outro lugar.

Quando falamos em clareza e objetividade, em termos de usabilidade, alguns aspectos precisam de atenção. Não apenas nos textos, mas também em imagens e elementos:

  • Simplicidade. Não crie distrações. Muitos e-commerce carregam nos textos e informações e acabam desviando o usuário do produto ou da oferta.
  • Familiaridade. Fale na linguagem do seu cliente e faça com que ele se identifique com a sua loja.
  • Educação. Sério – você precisa educar o seu cliente. Ensine-o a usar o seu site, forneça indicações de usos e produtos, recomende as melhores opções para o caso dele.
  • Feedback. É impossível hoje em dia criar uma boa experiência numa loja sem oferecer ao usuário a possibilidade de ser ouvido. Ofereça canais de resposta imediata e conteúdo autoexplicativo.
  • Hierarquia. A forma com que produtos, itens, categorias e conteúdo estão organizados tem que fazer sentido. E não na sua opinião, mas na opinião dos clientes.

3. Evolução

As coisas andam rápido hoje em dia. Pense em você mesmo. Se entramos três ou quatro vezes em um website e não vemos mudanças ou algo em termos de melhoria, deixamos esse site de lado.

Teste, arrisque, ouça o cliente e o usuário. Felizmente, quem acessa hoje uma loja online possui tolerância para uma novidade que entra em “beta”. Contudo, a tolerância para aqueles que não inovam é praticamente zero.

4. Credibilidade

Tudo no seu site tem de passar ao usuário uma imagem de credibilidade e confiança. Isso vale ainda mais para um e-commerce.

E usabilidade não significa apenas cumprir com o protocolo ou exigências legais, como o LGPD ou normas de compliance para pagamentos. Criar confiança é algo mais subjetivo, que depende do conjunto do que você exibe ao usuário.

Selos e certificados são sempre uma boa ideia, mas clareza na forma de atendimento e nas políticas de troca, devolução e frete, por exemplo, são o ponto que cria a credibilidade da sua marca.

5. Relevância

Aqui está talvez um dos maiores problemas não apenas no e-commerce, mas em websites empresariais em geral. Temos uma tendência, como donos do negócio, a querer colocar tudo.

Não se sinta ofendido, mas talvez a história da fundação da sua empresa ou press releases corporativos não sejam relevantes para o usuário. Sim, você pode ter essas informações para a imprensa e parceiros – mas separe-as.

Pense naquilo que é relevante para o usuário e se atenha a isso. Não deixe que suas preferências e gostos criem conteúdo e experiências irrelevantes para o seu cliente.

A experiência de compra também influencia na usabilidade

Enfim, a usabilidade hoje é um imenso campo que perpassa disciplinas que vão desde a redação até o desenvolvimento de aplicativos e softwares. Ainda assim, parte dela é simplesmente uma questão de bom senso.

E, só para encerrar, como estamos falando de usabilidade e e-commerce, lembre-se de que a experiência nos fretes e entregas é um fator decisivo de compra. Se o serviço logístico da sua loja virtual não entregar a encomenda dentro do prazo combinado e com qualidade, todo o seu esforço pode ir por água abaixo.

Mas nesse caso, não se preocupe: a Mandaê está aqui para oferecer um serviço de entrega de qualidade para a sua loja virtual. Se você quiser conhecer mais como a Mandaê funciona, então fale conosco!

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