
Postado por Mandaê
E-commerce
Postado por Mandaê
Atualizado em abril 14, 2022 por
Uma das maiores vantagens de vender em plataformas de e-commerce é a possibilidade de instalar plug-ins e personalizar desde a aparência até os meios de pagamento. Embora a customização do código-fonte seja limitada e pouco flexível nessas plataformas, as ferramentas facilitam a vida do lojista porque não exigem conhecimento profundo em HTML para incorporá-las ao código. Além dessas facilidades, existem também ferramentas de sites externos que têm integração bastante intuitiva.
Reunimos as melhores ferramentas e plug-ins para aprimorar a experiência do usuário na sua loja virtual. Para basear os nossos critérios, elegemos as maiores tendências do e-commerce sob a perspectiva do consumidor – o que ele procura, como consome e o que prefere – e selecionamos ferramentas e plug-ins de fácil instalação em diferentes plataformas. Demos preferência às aplicações gratuitas e acessíveis, inclusive para quem está começando agora. Confira a seleção.
Plug-ins de personalização e recomendação de produtos têm grandes chances de destaque em e-commerces de todos os portes. De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo Econsultancy, mais de 88% dos compradores online concordam que recomendações personalizadas de produto e conteúdo dinâmico fazem com que uma loja online seja mais atrativa.
Quando os primeiros algoritmos de recomendação de produtos no e-commerce foram popularizados pela Amazon, a experiência de compra online mudou para melhor. Hoje, a tendência à personalização nas plataformas de e-commerce já proporciona sistemas gratuitos de recomendação de produtos com base em hábitos de compradores com o mesmo perfil. Veja abaixo recomendações de produtos da Amazon:
De agora em diante, a tendência é que esses sistemas se popularizem entre as pequenas lojas virtuais, uma vez que o algoritmo já pode ser reproduzido para criação de plug-ins talvez não tão apurados como o da Amazon, mas de extrema utilidade para quem empreende por conta própria.
Cada vez fica mais claro que a automação de marketing é capaz de promover excelentes resultados. Uma pesquisa da Soundest eCommerce revelou que as séries de e-mails automáticos são capazes de aumentar a receita em 131% em comparação ao envio de e-mails únicos.
Na sua plataforma de e-commerce, é provável que a ferramenta de disparo de e-mail marketing já esteja integrada ao site, bastando que você defina e-mails padrão para ações que o seu visitante tomar, como fazer o cadastro, realizar uma compra ou abandonar o carrinho. Conheça algumas ferramentas integradas.
Sabe aquelas notificações que você recebe e ficam salvas na barra superior do seu smartphone? Elas se chamam push notifications e estavam disponíveis exclusivamente para os apps mobile. Por conta da capacidade de entrega imediata de informações e da alta taxa de cliques, uma das maiores tendências do e-commerce nos anos anteriores era a criação de aplicativos próprios.
Porém, o tempo e o comportamento dos usuários mostraram que nem sempre vale a pena investir no desenvolvimento de um aplicativo. Uma pesquisa da Forrester Research feita com usuários de smartphone nos EUA e no Reino Unido revelou que os usuários de smartphones têm em média 24 apps instalados, mas passam 80% do tempo concentrados em apenas 5 – o primeiro da lista em ambos os países pesquisados foi o Facebook.
Antes de isso acontecer, as lojas online tinham que desenvolver os próprios apps para conseguirem entregar esse tipo de notificação. Porém, desde o ano passado, as notificações por push podem ser enviadas também no desktop e em dispositivos móveis com navegadores Chrome e Mozilla. A notificação aparece no canto inferior direito da tela do computador, assim:
O que muda no seu site com a adoção do push é a praticidade e o imediatismo para disparar notificações de cupons e promoções relâmpago aos assinantes. As promoções com ciclo de vida curto (24 horas ou menos) já foram utilizadas no e-commerce antes. No entanto, a única opção viável para as notificações para esse tipo de eventos no site eram os SMS, uma vez que os e-mails não podiam garantir que o destinatário receberia a mensagem antes de a promoção terminar.
Nesse ponto reside outra vantagem do push. Essas notificações não requerem que o visitante revele o seu número de telefone ou qualquer tipo de contato e podem ser exibidas para novos visitantes do site, fazendo com que essa seja uma solução perfeita para as promoções relâmpago. Abaixo, um exemplo de como a permissão de push aparece para o usuário, logo abaixo da URL:
O relatório WebShoppers do e-Bit revelou que 15% das vendas online de dezembro de 2015 foram concretizadas através de dispositivos móveis. Daqui para a frente, as tendências indicam que esse tipo de tráfego vai aumentar.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que a população mais jovem já usa mais smartphones do que desktops para acessar a internet e fazer compras. Isso também pode ser motivado por redes sociais desenvolvidas para uso mobile, como Snapchat e Instagram.
Mobile first e melhorias na experiência do usuário vão continuar a crescer, criando sites adaptáveis e soluções que sejam capazes de satisfazer usuários e e-commerces tanto no ambiente mobile quanto na web. Uma das partes mais interessantes de vender em plataformas é que, na maioria das vezes, você não precisará se preocupar em desenvolver sites web e mobile – as próprias plataformas tratam dessa adaptação.
Para não ficar afastado dos clientes enquanto eles usam o Facebook, uma tática promissora é o Social Selling saiba mais adiante.
Coincidindo com a alta taxa de adoção de smartphones, cada vez mais negócios estão anunciando e vendendo diretamente em plataformas sociais.
– Instagram – A nova ferramenta do Instagram, ainda sem data de lançamento prevista no Brasil, permite que o vendedor fotografe os produtos e marque-os com links da loja em posts patrocinados.
– Facebook – O Facebook recentemente lançou um marketplace para estimular as vendas locais.
– Twitter e Pinterest – Ambas já inseriram um botão de compra em que o consumidor não precisa ser redirecionado para o site do anunciante.
Essas iniciativas não são lançadas à toa. Na verdade, elas são pautadas nas necessidades dos vendedores e hábitos de compra dos consumidores. De uma forma ou de outra, é bom estar sempre atento às redes sociais daqui para a frente.
As ferramentas de plug-ins de cada plataforma podem ter funcionalidades diferentes. Em algumas, as funções são mais limitadas, enquanto em outras plataformas mais completas, você poderá encontrar diversas formas de fazer social selling dos seus produtos. Aqui vão algumas dicas para encurtar esse caminho:
De acordo com uma pesquisa da Econsultancy, realizada nos EUA, 80% dos usuários que já abandonaram carrinhos o fizeram por acharem que a loja “não conversou com eles”. Os números dessa pesquisa revelam uma tendência do comércio eletrônico para seguir: o consumidor já não quer mais comprar um produto. Ele quer sonhos de consumo em bens de primeira necessidade, centradas especialmente nas experiências memoráveis.
Outra pesquisa, da Bold.mk, entrevistou cerca de 1.000 consumidores. Desses, 61% disseram que o fato de a empresa disponibilizar chats ao vivo aumenta as chances de compra e 17% das pessoas que nunca utilizaram o chat afirmaram que apenas o fato de tê-lo disponível transforma a compra em uma experiência mais segura.
O Zopim Chat, do Zendesk, tem um plano gratuito para um atendimento por vez, acesso ao histórico de 14 dias e classificação do atendimento. Por U$ 11,20, outras funcionalidades passam a ser incluídas no plano, como a permissão de atendimentos simultâneos. Tawk.to é outra ferramenta bem interessante e gratuita de chat online no e-commerce, principalmente por possuir apps que o permitem responder os clientes via mobile e monitorar as atividades dos visitantes da sua loja em tempo real.
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