
Postado por Mandaê
Marketing
Postado por Mandaê
Você já teve aquela sensação de estar sendo “perseguido” por anúncios na internet? Certamente você já reparou que, às vezes, Google, o Facebook ou outros sites parecem “adivinhar” algo que você está buscando ou pensando. Isso é o remarketing em ação.
O remarketing é, basicamente, uma estratégia para fazer com que usuários que já passaram por um site, sem conversões, retornem a ele. Essa prática pode fazer a diferença na decisão de compra do cliente, além de gerar um maior awareness de sua marca.
Quer saber tudo sobre remarketing? Então confira neste artigo tudo o que você precisa saber para começar a sua campanha.
O remarketing utiliza os dados de navegação de um usuário para expor conteúdos a essa pessoa. Ao navegar em um site e, depois, seguir para outro site, mecanismos inteligentes tornam a exibir conteúdos e campanhas sobre o primeiro site ao usuário, mesmo que ele já esteja navegando em outros sites ou em redes sociais. Dessa forma, dias depois da primeira visita, o usuário ainda poderá ser impactado por aquele determinado produto ou marca. O objetivo aqui é convencê-lo de finalmente comprar.
Geralmente, as campanhas de remarketing duram, em média, 30 dias. Esse período pode variar de acordo com as configurações e necessidades de cada campanha.
Uma campanha de remarketing pode ser muito eficaz. O fato de um usuário ter visitado determinada página naquele momento mostra que ele é um potencial comprador. E o motivo pelo qual ele não finalizou sua compra podem ser vários:
Por isso, em todos esses casos, as chances do usuário rever o produto em outro local pode influenciá-lo a comprar. E tudo isso graças aos Cookies.
Quando o usuário entra em determinado site, um Cookie é armazenado no computador. Um Cookie nada mais é do que um pequeno arquivo ou pacote de dados que é criado pelo site visitado e armazenado no computador do usuário. O Cookie é o responsável por manter o login do usuário nos sites e oferecer conteúdo relevante por meio de anúncios baseados nas preferências dos visitantes. Desde que a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – entrou em vigor no Brasil, todo o site deve ser transparente e informar ao usuário sobre o uso dos cookies.
Antes de mais nada, conheça a jornada de compra do seu cliente e em qual momento você deseja impactá-lo novamente com determinada oferta de produto.
É importante saber que o funil de vendas é composto basicamente por 4 etapas:
Pense no passo a passo do usuário no seu e-commerce em três etapas:
Dessa forma, você poderá configurar a sua campanha de remarketing da seguinte maneira: se o usuário X entrou na página do produto, porém não seguiu para a página de agradecimento, significa que ele não concluiu sua compra. Ou seja, ele não comprou nenhum produto. Então, configure a campanha para que ele receba uma oferta especial do produto visitado.
Mas, se você deseja realizar diversas campanhas de remarketing simultâneas, ofertando diferentes produtos, é importante segmentar seus clientes em listas. Assim, você poderá personalizar sua oferta ou conteúdo de acordo com o comportamento que o usuário teve no seu e-commerce.
Por exemplo, um usuário que entrou somente na Home do seu site deve receber uma campanha diferente de outro que abandonou o carrinho de compras.
Vamos aos exemplos dos grupos que você pode criar:
Abandono de carrinho: usuários que inseriram itens, porém abandonaram o carrinho sem comprar.
Páginas de preços: especialmente em sites de assinatura e serviços, usuários que passaram por essas páginas, porém não avançaram para a compra.
Cross-selling: clientes que adquiriram determinados produtos e podem comprar produtos similares ou complementares ou assinar serviços que estejam vinculados a uma compra anterior.
Inscrições: usuários que se inscreveram em sua newsletter, por exemplo.
Downloads: usuários que baixaram determinado conteúdo do seu site.
Regional: se você tem preferência por vender em determinada região ou cidade, é possível realizar campanhas regionais.
📣 Para configurar as campanhas de remarketing de acordo com as segmentações acima, acesse a sua conta do Google Ads > Ferramentas > Biblioteca Compartilhada > Gerenciador de público-alvo.
A principal plataforma para gerar campanhas de remarketing é o Google Ads. Nela é possível criar dois tipos de campanhas: Rede de Display e Rede de Pesquisa. Outras opções a serem exploradas são o Facebook e o Youtube, que vamos detalhar mais a seguir.
A Rede de Display do Google trata-se de sites parceiros que disponibilizam espaços dentro de suas páginas para anúncios pagos.
Esses anúncios são exibidos para uma lista de remarketing, ou seja, usuários pré-selecionados de acordo com as páginas que visitaram. Os anúncios podem ter imagens e texto, e os sites onde serão exibidos podem ser segmentados de acordo com o tema de interesse.
Já na Rede de Pesquisa, o anúncio é exibido na própria página de pesquisa do Google, em formato de texto. Assim, o anúncio poderá ser exibido em todos os serviços oferecidos pelo Google, como: Pesquisa do Google, Google Imagens, Google Maps, Google Shopping, grupos do Google e Gmail. O formato do anúncio de remarketing na rede de pesquisa é igual ao anúncio pago tradicional.
Uma das vantagens do remarketing na Rede de Pesquisa é que o anúncio aparece no momento em que o usuário estiver fazendo uma busca por um produto similar. Dessa forma, as chances de conversão podem ser ainda maiores.
As campanhas para o Youtube podem ser configuradas diretamente no Google Ads. Para isso, vá em Nova Campanha > Vendas > Vídeo. Entre as vantagens de configurar uma campanha no Youtube estão o aumento do ROI, uma vez que o anúncio é exibido para usuários que demonstraram interesse no produto exibido, e o amplo alcance que a rede proporciona.
Já no caso do Facebook, a campanha de remarketing deve ser configurada no Facebook Ads. Imagine a seguinte situação: seu potencial cliente acessou o seu e-commerce para ver um determinado produto e deixou o seu site sem comprá-lo. Então, com o remarketing, você poderá exibir um anúncio exclusivo sobre o mesmo produto dentro do Facebook.
Um pixel de conversão nada mais é do que um código que ajuda a identificar por onde o usuário está navegando. Ou seja, quais foram as páginas que ele visitou e se ele converteu. Esse código auxilia na medição do ROI (Return on Investment) da sua campanha. Geralmente esse código é configurado na página após a conversão, ou seja, na página de agradecimento.
📣 Esse código pode ser criado no Google Ads no seguinte caminho: Ferramentas > Avaliação > Conversões. Depois, selecione se você deseja criar o código de conversão para o seu site ou aplicativo.
Existem dois tipos de campanhas de remarketing:
Remarketing padrão: este tipo, também conhecido como tradicional, exibe anúncios para os usuários que visitaram seu site ou usaram seu app nos dispositivos móveis.
Remarketing dinâmico: já aqui é possível mostrar anúncios de produtos e serviços específicos que os usuários viram no seu site. Ou seja, é possível personalizar os anúncios para o seu público e incentivar a conversão de determinado tipo de produto.
De acordo com uma recente pesquisa da Digitalks, a taxa de conversão do e-commerce brasileiro é bem baixa. O percentual gira em torno de 1,33%. Ou seja, a cada 1.000 pessoas que acessam uma loja virtual, apenas 13 irão comprar.
Portanto, o remarketing, sendo bem executado, pode ajudar a elevar essa baixa taxa de conversão do seu site. Isso porque esse tipo de estratégia aumenta as suas chances de converter clientes potenciais, ou seja, aqueles que já tiveram um primeiro contato com o seu site. A empresa Kimberly Clark, por exemplo, elevou sua taxa de conversão para 60% em campanhas de remarketing.
Aparecer constantemente para um único usuário pode influenciá-lo a comprar um produto da sua marca. Além disso, a lembrança de marca será ainda maior.
Você consegue alcançar usuários que navegam pelo Google, Facebook e Youtube, seja no desktop ou no mobile.
Confira algumas dicas rápidas para que a sua campanha de remarketing resulte em boas conversões:
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