E-commerce

5 golpes na internet que ameaçam sua loja virtual (e como evitá-los)

Postado por Amanda Gobel

Atualizado em dezembro 2, 2021 por

Criar e gerir uma loja online é algo cada vez mais fácil. Contudo, as ameaças e riscos relacionados ao e-commerce evoluem na mesma velocidade. Uma loja online desprotegida, hoje em dia, é alvo de muitos golpes da internet.

Há dezenas, senão centenas, de sistemas que permitem a todos criar sites de e-commerce de forma fácil e rápida. Há sistemas que oferecem boa proteção, mas custam mais. Outros são simples e fáceis de usar, porém mais expostos quando não tomamos o devido cuidado.

5 golpes de internet presentes no cotidiano do e-commerce

Os golpes de internet são muitos, mas alguns deles fazem parte do dia a dia de qualquer loja online. E nem todos estão relacionados a “hackers” ou hábeis programadores. Alguns são comuns e ocorrem todos os dias.

Basicamente, basta possuir um site de e-commerce para que você esteja exposto a cinco grandes riscos:

  • Fraudes financeiras
  • Spam
  • Phishing
  • Ataques de DDoS
  • Ataques do tipo “brute force”

Fraudes financeiras sempre foram um risco para qualquer negócio. Em tempos antigos, notas de dinheiro falsas, cheques sem fundo, clonagem de cartões, etc.

Nos dias de hoje, as fraudes se tornaram “hi-tech” e entraram para a lista de golpes comuns na internet. Em outros casos, a coisa é apenas criativa. Por exemplo, uma fraude muito comum no comércio online envolve pedidos de reembolso falsos – a partir de produtos ou compras inexistentes.

Infelizmente, para as fraudes financeiras, o céu é o limite.

Tecnologia contra o seu negócio

Outros ataques utilizam métodos simples, às vezes de alta tecnologia, de forma invariavelmente repetitiva.

Por exemplo, sites que possuem espaços abertos para recomendações ou comentários de clientes são alvos fáceis para spams. Bots criam comentários que geralmente envolvem anúncios e links para sites de toda natureza – e por vezes, inclusive, atentam contra a imagem da sua loja.

Outro problema comum, especialmente para sites de e-commerce que ganham popularidade, são golpes de phishing.

Nesses golpes, os criminosos utilizam landing pages ou sites de registro falsos, reproduzindo sua marca, de modo a captar dados de clientes seus. O mesmo pode ocorrer com e-mails falsos ou até mesmo mensagens SMS, WhatsApp e até mesmo aplicativos criados apenas com esse intuito.

Finalmente, são comuns ataques de DDoS e bruteforce. O primeiro ocorre quando hackers geram milhares ou mesmo milhões de requisições ou acessos falsos à sua loja. O congestionamento gerado pode criar lentidão ou, em casos extremos, derrubar servidores inteiros.

Já o bruteforce utiliza bancos de dados com pares usuário-senha, ou softwares de análise combinatório. O objetivo? Quebrar passwords de acesso e ingressar nas contas de clientes – ou até mesmo na área de administração de lojas inteiras.

Como evito os golpes de internet?

Não há uma resposta mágica. Contudo, é preciso tomar muitas atitudes e proteger seu site da melhor maneira que puder. Mas claro, há maneiras de reduzir substancialmente todas essas ameaças.

Algumas dicas simples podem reduzir drasticamente o risco de ataques. E, o melhor de tudo, muitas delas envolvem pouco ou nenhum investimento:

  • Exigir senhas e passwords mais fortes nos registros dos clientes
  • Utilizar servidores e hospedagens de qualidade, que possuam bons sistemas de firewall, filtros antispam e sistemas de antivírus e monitoramento
  • Utilizar um certificado SSL no seu site – e configurá-lo corretamente, mesmo que tenha de recorrer a um programador
  • Trabalhar com gateways de pagamento confiáveis, de renome, que possuam proteção e garantias em relação a fraudes
  • Sempre possuir um bom backup dos dados do website
  • Proteger acessos à área de administração e sempre atualizar softwares e sistemas
  • Criar rotinas e procedimentos para detectar e lidar com atividades suspeitas e possíveis fraudes

E, finalmente, trabalhar com parceiros confiáveis, certificados e que ofereçam relações contratuais e garantias – como é o caso da Mandaê.

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